As obras de Manuel Bandeira
Obras de Manuel Bandeira
É possível encontrar temas bastante diversos nas obras de Bandeira, tais como: família, infância, sociedade, morte, etc.
Poesia
- A Cinza das Horas (1917)
- Carnaval (1919)
- Os Sapos (1922)
- O Ritmo Dissoluto (1924)
- Libertinagem (1930)
- Estrela da Manhã (1936)
- Lira dos Cinquent’anos (1940)
- Belo, Belo (1948)
- Mafuá do Malungo (1948)
- Opus 10 (1952)
- Estrela da tarde (1960)
- Estrela da Vida Inteira (1966)
- O Bicho (1947)
- Desencanto (1996)
Prosa
- Crônicas da Província do Brasil (1936)
- Guia de Ouro Preto (1938)
- Noções de História das Literaturas (1940)
- Autoria das Cartas Chilenas (1940)
- Itinerário de Pasárgada – Jornal de Letras (1954)
- De Poetas e de Poesia (1954)
- A Flauta de Papel (1957)
- Cronicas inéditas I
- Cronicas inéditas II (2009)
O seu poema mais conhecido é "OS SAPOS"
Os Sapos
(pequeno trecho do poema)
[…]
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
“Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas…”
Urra o sapo-boi:
– “Meu pai foi rei!”- “Foi!”
– “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”.
[…]
(pequeno trecho do poema)
[…]
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
“Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas…”
Em críticas céticas:
“Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas…”
Urra o sapo-boi:
– “Meu pai foi rei!”- “Foi!”
– “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”.
– “Meu pai foi rei!”- “Foi!”
– “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”.
[…]
E o que acharam desse poema?
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